segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Praia Grande cria dois centros de atendimento a dependentes químicos


A Prefeitura de Praia Grande vai instalar, na antiga sede da Casa do Menor, no Bairro Boqueirão, dois centros de atenção psicossocial para dependentes químicos infantil e adulto.

As unidades, denominadas Caps Álcool e Drogas (AD) e Caps 'i', devem atender uma demanda de aproximadamente 2 mil pessoas.

As obras para reforma e adaptações do local começam dentro de 20 dias. As novas unidades terão expedientes divididos em dois turnos, funcionando das 7 às 17 horas, de segunda à sexta-feira.

Infraestrutura
O Caps AD vai funcionar na Rua São Caetano e contará com equipe composta por psiquiatra, médico clínico, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, enfermeiro e auxiliares de enfermagem, além de técnicos educacionais.

De acordo com o secretário de Saúde Pública, Adriano Springmann Bechara, a prefeitura está preocupada com a expansão do consumo de álcool e substâncias como cocaína e crack, principalmente entre crianças e adolescentes. “Diante da magnitude do problema, vamos fazer nossa parte visando recuperar essas pessoas para que possam ter uma vida normal”, disse.

O Caps 'i' terá entrada pela Rua São Bernardo e contará com espaço maior, fazendo atendimento psicossocial diário a crianças e adolescentes gravemente comprometidos psiquicamente, e também a seus familiares.

O local também atenderá crianças e adolescentes vítimas de violência e de vulnerabilidade social, além de dependência química. Na rotina da unidade estão previstos atendimento individual, grupal e familiar, com visitas domiciliares, atividades de inserção social, oficinas terapêuticas, atividades sócio-culturais e esportivas, atividades externas e outras.

Demanda
Segundo o médico responsável pela Atenção em Saúde Mental, Sérgio Paulo de Almeida Nascimento, atualmente o serviço de saúde mental do Município possui um cadastro de aproximadamente 30 mil pessoas portadoras de transtornos mentais e dependência de álcool e drogas.

“A implantação dos novos serviços é de suma importância porque prioriza o atendimento a dependentes químicos, problema que vem assumindo uma proporção importante em todo o País”, ressaltou Nascimento.

A expectativa é que o funcionamento das unidades reduza consideravelmente o fluxo de pacientes no Caps I e no Ambulatório de Saúde Mental, que funcionam na Rua Cidade de Santos, também no Boqueirão.

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