domingo, 13 de novembro de 2011

Violência na Baixada Santista causa sensação de insegurança entre munícipes

Pesquisa IPAT

Eraldo José dos Santos

A violência que atinge as cidades da Baixada Santista já há alguns anos causa uma sensação de insegurança e descrença na população. É o que aponta levantamento feito pelo Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT). 

De acordo com o levantamento realizado com 1.200 entrevistados, apenas 14,5% consideraram a segurança na região como ótima ou boa. Para 37,8%, ela é regular. Já 47,7% das pessoas veem a situação como ruim ou péssima. 

Para o prefeito de Santos, João Paulo Papa (PMDB), o resultado da pesquisa reflete o sentimento das populações das grandes cidades com a violência. 

Em Santos, particularmente, embora os índices não sejam tão alarmantes, o prefeito avalia que a região concentra grandes desigualdades sociais, que geram exclusão e alimentam o crime. “Isso causa preocupação porque um dos principais valores do santista é a qualidade de vida”, diz.

No combate direto ao crime, Papa entende que as ações passam pela ampliação dos efetivos policiais e investimentos em novas tecnologias, além da integração entre as forças de repressão. 

No caso específico da Guarda Municipal, o prefeito comenta que a corporação deixou de ser meramente patrimonial para atuar como uma polícia comunitária, agindo em conjunto com a Polícia Militar. 

Cubatão

Para melhorar o grau de satisfação da população com a segurança pública, o Governo do Estado deve ampliar os investimentos na região. A colocação é da prefeita de Cubatão, Marcia Rosa (PT), ao analisar a pesquisa IPAT.

Segundo ela, não só Cubatão, como também as demais cidades, têm se esforçado para melhorar os índices de segurança, mas as falhas devem ser creditadas ao Governo do Estado, pelo pouco investimento. 

Leia a matéria completa na edição desta segunda-feira, em A Tribuna.   

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