futebol de mesa
Criado pelo brasileiro Geraldo Décourt, em 1930, o futebol de botão ainda é cultivado por alguns apaixonados
Em meio a uma verdadeira avalanche de jogos eletrônicos que arrebatam a atual geração de crianças e adolescentes, é difícil convencer um jovem a experimentar alguma brincadeira da época dos seus pais. Bila, bola de meia, arraia e pião deram espaço para os vídeo-games e computadores. No entanto, uma pratica em especial ainda resiste ao tempo e as novas parafernálias: o futebol de mesa.
Conhecido pelas gerações nascidas entre as décadas de 1930 (ano de sua criação) e 1990, este é um esporte genuinamente brasileiro que requer dos botonista (praticantes) concentração, rapidez, habilidade e técnica. Diante da paixão pelo esporte e da necessidade de espaço para a realização de treinos, um grupo de amigos fundou em Fortaleza, em 2004, a Associação de Futebol de Mesa do Ceará. Atualmente, com 15 sócios, o grupo conta com botonistas, com idade entre 16 e 75 anos.
"O futebol de mesa, durante muito tempo, foi estigmatizado como brincadeira de criança. Hoje em dia, a prática é reconhecida pelo Ministério do Esporte, já possuí uma Confederação Brasileira de Futebol de Mesa e torneios que são disputados a nível local, nacional e internacional", explica o presidente da Associação, Manoel Moura.
Com treinos as segundas, quintas e aos sábados, os botonistas cearenses já despontam no cenário esportivo nacional. No entanto, a falta de patrocínio ainda é um dos principais obstáculos enfrentados pelos competidores que arcam com todas as despesas. "A falta de divulgação e de interesse das novas gerações podem acabar levando este esporte ao esquecimento", afirmou Moura.
Ele acrescenta que qualquer interessado pode participar dos encontros e treinar com os demais botoneiros. Para tanto, basta entrar em contato com Manoel Moura (Celular: 9989.4080) ou com Klerton Santana (8801.6069).
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