quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Trabalhadores dos Correios rejeitam proposta e greve continua na região

Sem acordoDe A Tribuna On-line

Créditos: Alexsander Ferraz

Quem estava comemorando o fim da greve dos Correios deve ficar preparado. A promessa é de mais atrasos nas entregas de cartas e correspondências nos próximos dias. 

Nesta quarta-feira, trabalhadores dos Correios da Baixada Santista estiveram reunidos na Praça Mauá, em Santos, em uma assembleia marcada por atraso e muita insatisfação. E o resultado? A greve continua nas cidades da região.

O mesmo resultado foi obtido em outras 22 assembleias realizadas ao longo do dia no País, sinalizando que a paralisação vai continuar. Para que a greve, que completou 21 dias nesta quarta-feira, fosse suspensa, 18 dos 35 sindicatos deveriam aceitar a proposta feita pela empresa em Brasília. 

A direção dos Correios comprometeu-se a dar para a categoria a inflação de 2010, estimada em 6,87%, mais um aumento real de R$ 80,00 a partir deste. 

Por outro lado, informou que descontaria seis dias da greve no holerite de quem cruzou os braços. 

"O problema principal é que a diretoria dos Correios é arrogante quando o assunto são os dias parados", declarou o diretor do sindicato, Francisco José Nunes.

A categoria reivindica aumento real de R$ 400, piso salarial de R$ 1.635,00 (hoje é de R$ 806,00), vale-alimentação de R$ 30,00 por dia e vale-cesta de R$ 200,00.  

Na Baixada Santista, o atraso de entrega de correspondências e encomendas chega a cinco dias. Serviços Sedex 10, Sedex Hoje e Disque-Coleta, que têm prazo para entrega, foram suspensos em razão da paralisação.

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