quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Na Laje de Santos, há muitas belezas ainda desconhecida



Dica de turismo

Descobrir um cenário novo debaixo d’água ou apenas sair da rotina e do estresse da cidade grande. Parece difícil? Não para quem experimenta conhecer o Parque Estadual Marinho Laje de Santos, considerado um dos principais pontos de mergulho e fotografia submarina do País. 
 A atração fica a 22 milhas náuticas da costa, o equivalente a 40 quilômetros de distância. Apesar de ficar em Santos, as saídas ocorrem de marinas no Japuí, em São Vicente. 
 É necessário pouco mais de 1h30 para chegar, mas as recordações ficam gravadas para o resto da vida dos que passam pelo local. Quem garante é o gestor do parque, José Edmilson Mello Júnior. Ele explica que se trata do único parque de conservação da vida marinha do Estado.





Nada de plantas na superfície e visibilidade ampla nas águas transparentes: um atrativo a 1h30 da costa
 “Ele está no mesmo nível de outros, como o de Fernando de Noronha, Abrolhos e Arvoredo, que são os melhores pontos de mergulhos do Brasil”. 
 O termo laje é utilizado para definir uma formação rochosa que praticamente não possui vegetação acima do nível do mar. Esta é a diferença principal de outras ilhas, que possuem plantas na superfície. 
 Para chegar à laje de Santos, o visitante tem duas opções: pode ir com sua própria embarcação ou contratar o serviço de transporte (veja quadro). 
 As viagens custam, em média, R$ 250,00 por pessoa. Após o trajeto, a permanência no parque é de cerca de quatro horas. O tempo é suficiente para dois mergulhos, que variam entre 40 e 60 minutos, com intervalos para descanso. 
 Para quem não tem equipamentos, as empresas oferecem kits com máscara, pé de pato e usado para respiração durante os mergulhos. O aluguel de cada um dos equipamentos sai a partir de R$ 10,00. 


Atrações

No parque, que possui 5 mil hectares, a profundidade varia entre 20 e 45 metros, à temperatura aproximada de 22 graus. Em alguns pontos, a transparência das águas faz com que se alcance visibilidade de 35 metros. “É um visual incrível aqui, ao lado de casa. Muita gente que mora aqui não sabe disso”, afirma o mergulhador André Souza. 
 Ele costuma ir pelo menos uma vez por ano para mares mais distantes, mas não troca os mergulhos na Laje de Santos por nenhum outro local. A pesca é proibida por se tratar de uma unidade de conservação e proteção integral da vida marinha. 
 As atrações ficam por conta de passagens, paredões e das formações rochosas características da região. Nestes locais, o mergulho tem graus de dificuldade, que variam entre baixo, médio e alto.
 Além disso, a vida marinha é abundante, com golfinhos e, até, tubarões, inofensivos aos seres humanos. “O tubarão-mangona é uma espécie que já não era mais vista, mas, com as políticas de preservação, tem aparecido. É um reflexo da cadeia (alimentar) equilibrada”, destaca o gestor do parque. 
 Não há restrição de idade para aproveitar as belezas da Laje de Santos, mas algumas recomendações são feitas antes do passeio.
 É importante manter alimentação leve, com ingestão de líquidos. Itens como protetor solar, óculos e chapéu são indispensáveis para que o passeio não deixe lembranças ruins. (FB)

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