Praia Grande
Eduardo Velozo Fuccia
Três jovens de classe média residentes em Santos se uniram para assaltar carteiros em Praia Grande. Para o sucesso dos roubos, o carro de luxo de um deles, avaliado em cerca de R$ 50 mil, era usado na fuga e no transporte dos malotes tomados das vítimas.
No momento da abordagem, dois dos rapazes tentaram se livrar da prisão alegando que estavam sendo sequestrados pelo terceiro comparsa. Porém, a farsa foi descoberta na Delegacia de Praia Grande, sendo os três jovens autuados em flagrante no final da tarde de quarta-feira.
“Não havia sequestro, mas sim uma simulação para evitar a ação da polícia. Apuramos que os três se conhecem e estavam envolvidos nos roubos, porque nos celulares deles há ligações entre si. Nas agendas dos aparelhos estão gravados os números dos telefones dos demais”, explica a delegada Maria Aparecida dos Santos.
Ricardo Nunes Veloza, de 21 anos, Fábio Augusto da Silva Oliveira, de 19, e Jeferson Carlos Isabel, de 25, residem no Embaré, na Aparecida e no Gonzaga, respectivamente. Com o carro Kia Cerato branco, de placa EYB-3663, pertencente ao primeiro, os três foram a Praia Grande para roubar carteiros.
Um funcionário dos Correios realizava a entrega de correspondências na Rua Guadalajara, na Vila Tupi. Ele teve o seu malote roubado por um rapaz, que posteriormente reconheceu como sendo Jeferson. O acusado do roubo, logo em seguida, se comunicou por meio de um celular e fugiu.
Momentos antes e logo após o assalto, o carteiro percebeu que o Kia Cerato branco passou por ele, como se os seus ocupantes estivessem dando cobertura para o autor do assalto. Essa informação foi passada à Polícia Militar, que iniciou patrulhamento para localizar o carro.
Não passou muito tempo, ainda na Vila Tupi, mais precisamente na esquina das ruas Caiapós e Uirapurus, outro carteiro foi vítima de um roubo cometido em circunstâncias parecidas com o primeiro. Entre as diversas correspondências que estavam nos malotes, 18 delas continham cartões bancários – bastante cobiçados pelos ladrões, que costumam negociá-los no mercado negro.
Teatro
Policiais militares avistaram o Cerato na Rua Caiapós, ainda na Vila Tupi. Ricardo o dirigia, tendo ao seu lado Fábio Augusto. O banco traseiro era ocupado por Jeferson. Logo após desembarcarem por determinação dos patrulheiros, o motorista e o passageiro da frente alegaram que terceiro rapaz, mediante grave ameaça, entrou no veículo e os sequestrava.
O teatro montado, no entanto, começou a ruir após a delegada Maria Aparecida ouvir os três jovens em separado e examinar os seus celulares, apurando o vínculo entre eles. Depois de descoberta a farsa, segundo a autoridade policial, os acusados admitiram que combinaram assaltar carteiros em Praia Grande.
As vítimas não tiveram dúvidas em reconhecer Jeferson como o rapaz que os roubou, bem como o Kia Cerato como sendo o carro usado na cobertura dos assaltos. Dentro do carro havia dois relógios, um aparelho de som e um notebook.
Ricardo assumiu a propriedade dos objetos, porém, eles foram apreendidos devido à falta de nota fiscal. A delegada também apreendeu seis celulares encontrados com os acusados e requereu perícia para os aparelhos. Autuados em flagrante por roubo, os jovem foram recolhidos à cadeia.
Eduardo Velozo Fuccia
Três jovens de classe média residentes em Santos se uniram para assaltar carteiros em Praia Grande. Para o sucesso dos roubos, o carro de luxo de um deles, avaliado em cerca de R$ 50 mil, era usado na fuga e no transporte dos malotes tomados das vítimas.
No momento da abordagem, dois dos rapazes tentaram se livrar da prisão alegando que estavam sendo sequestrados pelo terceiro comparsa. Porém, a farsa foi descoberta na Delegacia de Praia Grande, sendo os três jovens autuados em flagrante no final da tarde de quarta-feira.
“Não havia sequestro, mas sim uma simulação para evitar a ação da polícia. Apuramos que os três se conhecem e estavam envolvidos nos roubos, porque nos celulares deles há ligações entre si. Nas agendas dos aparelhos estão gravados os números dos telefones dos demais”, explica a delegada Maria Aparecida dos Santos.
Ricardo Nunes Veloza, de 21 anos, Fábio Augusto da Silva Oliveira, de 19, e Jeferson Carlos Isabel, de 25, residem no Embaré, na Aparecida e no Gonzaga, respectivamente. Com o carro Kia Cerato branco, de placa EYB-3663, pertencente ao primeiro, os três foram a Praia Grande para roubar carteiros.
Um funcionário dos Correios realizava a entrega de correspondências na Rua Guadalajara, na Vila Tupi. Ele teve o seu malote roubado por um rapaz, que posteriormente reconheceu como sendo Jeferson. O acusado do roubo, logo em seguida, se comunicou por meio de um celular e fugiu.
Momentos antes e logo após o assalto, o carteiro percebeu que o Kia Cerato branco passou por ele, como se os seus ocupantes estivessem dando cobertura para o autor do assalto. Essa informação foi passada à Polícia Militar, que iniciou patrulhamento para localizar o carro.
Não passou muito tempo, ainda na Vila Tupi, mais precisamente na esquina das ruas Caiapós e Uirapurus, outro carteiro foi vítima de um roubo cometido em circunstâncias parecidas com o primeiro. Entre as diversas correspondências que estavam nos malotes, 18 delas continham cartões bancários – bastante cobiçados pelos ladrões, que costumam negociá-los no mercado negro.
Teatro
Policiais militares avistaram o Cerato na Rua Caiapós, ainda na Vila Tupi. Ricardo o dirigia, tendo ao seu lado Fábio Augusto. O banco traseiro era ocupado por Jeferson. Logo após desembarcarem por determinação dos patrulheiros, o motorista e o passageiro da frente alegaram que terceiro rapaz, mediante grave ameaça, entrou no veículo e os sequestrava.
O teatro montado, no entanto, começou a ruir após a delegada Maria Aparecida ouvir os três jovens em separado e examinar os seus celulares, apurando o vínculo entre eles. Depois de descoberta a farsa, segundo a autoridade policial, os acusados admitiram que combinaram assaltar carteiros em Praia Grande.
As vítimas não tiveram dúvidas em reconhecer Jeferson como o rapaz que os roubou, bem como o Kia Cerato como sendo o carro usado na cobertura dos assaltos. Dentro do carro havia dois relógios, um aparelho de som e um notebook.
Ricardo assumiu a propriedade dos objetos, porém, eles foram apreendidos devido à falta de nota fiscal. A delegada também apreendeu seis celulares encontrados com os acusados e requereu perícia para os aparelhos. Autuados em flagrante por roubo, os jovem foram recolhidos à cadeia.
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