TrabalhoCarolina Iglesias
Call centers podem ter impulsionado economia na região
O setor de serviços alavancou a geração de empregos com carteira assinada na Baixada Santista no mês passado, de acordo com informações divulgadas pelo Ministério do Trabalho.
Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a região foi responsável pela abertura de 4.081 oportunidades (diferença entre admissões e demissões) no mês de setembro, resultado superior as 2.069 registradas em setembro de 2010, indo na contramão da geração de empregos do País, que obteve queda de 15,3% na comparação com o ano anterior. Em agosto, o saldo foi de 1.602 empregos com carteira assinada.
Das 4.081 vagas, 3.371 foram criadas em Santos, que em setembro do ano passado havia aberto apenas 768 postos de trabalho. Para o economista e coordenador do Núcleo de Pesquisas e Estudos Socioeconômicos (Nese), da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Jorge Manuel Ferreira, a geração de empregos na região demonstra tendência de aquecimento.
“Estes números ainda não são reflexo do aumento de vagas gerados pela alta temporada. Não há como ter certeza, mas é bem provável que o grande volume de vagas neste setor tenha sido gerado pelo call center”, avaliou.
E o economista pode estar certo. O levantamento aponta que a grande geração de vagas está concentrada em Santos, responsável por 82,6% dos postos de empregos formais abertos em setembro (3.371), sendo que no Município, 3.201 destas oportunidades são oriundas do setor de serviços.
Na avaliação do economista João Carlos Gomes, o crescimento de Santos também está associado à dinâmica econômica do País, que costuma ser mais intensa no segundo semestre. “O PIB de Santos acompanha a tendência de São Paulo, além disso, este crescimento pode estar associado à reposição de empregos que haviam sido fechados no começo do ano”.
Para Gomes, a previsão é de que este número cresça ainda mais nos meses de novembro e dezembro, quando o setor do comércio deverá cooperar de forma ainda mais representativa para o saldo positivo do mercado de trabalho na Baixada Santista. Em setembro, o saldo entre admissões e demissões neste setor foi de 87 vagas.
Praia Grande
Depois de Santos, o destaque da região fica com Praia Grande, com 206 vagas geradas, e Itanhaém, com 134. Em ambos os municípios, os setores de comércio e serviços foram os responsáveis pelos bons números.
Bertioga foi o quarto município com melhor desempenho no Caged. No mês de setembro, a Cidade respondeu pela geração de 104 vagas de trabalho com carteira assinada. Já Cubatão, que no levantamento anterior ocupava a segunda posição no ranking regional, gerou apenas 94 vagas. O saldo entre admissões e demissões na construção civil (-147) refletiu o baixo desempenho do Município frente às demais cidades.
O Caged também apontou saldo positivo em mais três cidades. Guarujá registrou 83 novas vagas, Mongaguá, 76, e São Vicente, 34. A exceção na Baixada Santista foi Peruíbe, que encerrou 21 empregos (mais demissões do que admissões).
Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a região foi responsável pela abertura de 4.081 oportunidades (diferença entre admissões e demissões) no mês de setembro, resultado superior as 2.069 registradas em setembro de 2010, indo na contramão da geração de empregos do País, que obteve queda de 15,3% na comparação com o ano anterior. Em agosto, o saldo foi de 1.602 empregos com carteira assinada.
Das 4.081 vagas, 3.371 foram criadas em Santos, que em setembro do ano passado havia aberto apenas 768 postos de trabalho. Para o economista e coordenador do Núcleo de Pesquisas e Estudos Socioeconômicos (Nese), da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Jorge Manuel Ferreira, a geração de empregos na região demonstra tendência de aquecimento.
“Estes números ainda não são reflexo do aumento de vagas gerados pela alta temporada. Não há como ter certeza, mas é bem provável que o grande volume de vagas neste setor tenha sido gerado pelo call center”, avaliou.
E o economista pode estar certo. O levantamento aponta que a grande geração de vagas está concentrada em Santos, responsável por 82,6% dos postos de empregos formais abertos em setembro (3.371), sendo que no Município, 3.201 destas oportunidades são oriundas do setor de serviços.
Na avaliação do economista João Carlos Gomes, o crescimento de Santos também está associado à dinâmica econômica do País, que costuma ser mais intensa no segundo semestre. “O PIB de Santos acompanha a tendência de São Paulo, além disso, este crescimento pode estar associado à reposição de empregos que haviam sido fechados no começo do ano”.
Para Gomes, a previsão é de que este número cresça ainda mais nos meses de novembro e dezembro, quando o setor do comércio deverá cooperar de forma ainda mais representativa para o saldo positivo do mercado de trabalho na Baixada Santista. Em setembro, o saldo entre admissões e demissões neste setor foi de 87 vagas.
Praia Grande
Depois de Santos, o destaque da região fica com Praia Grande, com 206 vagas geradas, e Itanhaém, com 134. Em ambos os municípios, os setores de comércio e serviços foram os responsáveis pelos bons números.
Bertioga foi o quarto município com melhor desempenho no Caged. No mês de setembro, a Cidade respondeu pela geração de 104 vagas de trabalho com carteira assinada. Já Cubatão, que no levantamento anterior ocupava a segunda posição no ranking regional, gerou apenas 94 vagas. O saldo entre admissões e demissões na construção civil (-147) refletiu o baixo desempenho do Município frente às demais cidades.
O Caged também apontou saldo positivo em mais três cidades. Guarujá registrou 83 novas vagas, Mongaguá, 76, e São Vicente, 34. A exceção na Baixada Santista foi Peruíbe, que encerrou 21 empregos (mais demissões do que admissões).
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