InsegurançaMaurício Martins
Nos últimos dez anos, 64.656 veículos foram roubados ou furtados na Baixada Santista. Ou seja, 17,7 por dia. O número representa 10,4% do total da
frota da região em 2010, de 621.824 veículos.
Praia Grande é a cidade com o pior índice, 16.428 motos e carros forma levados pelos ladrões entre 2001 e 2011, representando 20% do total de veículos que o município tinha ano passado. Em Santos, 24.250 veículos foram alvo dos bandidos na última década, equivalente a 10,1% da frota de 2010.
A grande quantidade desses crimes preocupa quem vai comprar um carro novo. Segundo o gerente da concessionária santista Costa Sul, Ricardo Covo, hoje mais de 90% dos veículos já saem com alarme de fábrica. Mesmo assim, os clientes procuram outros itens.
“Eles perguntam se têm travas, por exemplo, e se preocupam também com o seguro. Antes, a pessoa achava que nunca ia ser roubada. Hoje já tem consciência que isso pode acontecer”, afirma Covo.
Para o diretor comercial da concessionária Comeri, Homero Citro, o alarme virou item obrigatório. “É um sistema de alerta. Mas hoje o cliente pensa no seguro, que é mais abrangente. Dificilmente um carro sai da loja sem seguro”, explica o diretor.
Seguro mais caro
Os furtos e roubos refletem diretamente no preço do seguro dos veículos. De acordo com Marcos Antônio Gonçalves Silveira Júnior, da Gonda Corretora e Administradora de Seguros, a diferença da apólice de um mesmo carro pode chegar a 25%, dependendo da cidade e até do bairro do cliente.
A pedido da Reportagem, ele fez uma simulação de valores na seguradora mais barata. Para o perfil de um homem casado, com 40 anos, o seguro de um Gol Geração 5, zero quilômetro, sai por R$ 1.222,41 na Ponta da Praia, em Santos, e por R$ 1.489,00 na Vila Caiçara, em Praia Grande.
“Temos cerca de 320 clientes em Praia Grande – em um ano foram roubados 15 carros dos segurados. Em Santos, onde temos 1.200 clientes, foram 22”, afirma Silveira Júnior.
O corretor explica que as seguradoras levam em conta três situações: perfil, veículo e endereço, pelo CEP. “O cálculo é feito através disso e pode variar
de acordo com a seguradora”, diz o corretor.
Em Praia Grande, o valor mais alto é para os bairros Vila Caiçara e Jardim Solemar. “No Canto do Forte e na Vila Guilhermina, por exemplo, o seguro é mais barato”, finaliza Silveira Júnior”.
Nos últimos dez anos, 64.656 veículos foram roubados ou furtados na Baixada Santista. Ou seja, 17,7 por dia. O número representa 10,4% do total dafrota da região em 2010, de 621.824 veículos.
Praia Grande é a cidade com o pior índice, 16.428 motos e carros forma levados pelos ladrões entre 2001 e 2011, representando 20% do total de veículos que o município tinha ano passado. Em Santos, 24.250 veículos foram alvo dos bandidos na última década, equivalente a 10,1% da frota de 2010.
A grande quantidade desses crimes preocupa quem vai comprar um carro novo. Segundo o gerente da concessionária santista Costa Sul, Ricardo Covo, hoje mais de 90% dos veículos já saem com alarme de fábrica. Mesmo assim, os clientes procuram outros itens.
“Eles perguntam se têm travas, por exemplo, e se preocupam também com o seguro. Antes, a pessoa achava que nunca ia ser roubada. Hoje já tem consciência que isso pode acontecer”, afirma Covo.
Para o diretor comercial da concessionária Comeri, Homero Citro, o alarme virou item obrigatório. “É um sistema de alerta. Mas hoje o cliente pensa no seguro, que é mais abrangente. Dificilmente um carro sai da loja sem seguro”, explica o diretor.
Seguro mais caro
Os furtos e roubos refletem diretamente no preço do seguro dos veículos. De acordo com Marcos Antônio Gonçalves Silveira Júnior, da Gonda Corretora e Administradora de Seguros, a diferença da apólice de um mesmo carro pode chegar a 25%, dependendo da cidade e até do bairro do cliente.
A pedido da Reportagem, ele fez uma simulação de valores na seguradora mais barata. Para o perfil de um homem casado, com 40 anos, o seguro de um Gol Geração 5, zero quilômetro, sai por R$ 1.222,41 na Ponta da Praia, em Santos, e por R$ 1.489,00 na Vila Caiçara, em Praia Grande.
“Temos cerca de 320 clientes em Praia Grande – em um ano foram roubados 15 carros dos segurados. Em Santos, onde temos 1.200 clientes, foram 22”, afirma Silveira Júnior.
O corretor explica que as seguradoras levam em conta três situações: perfil, veículo e endereço, pelo CEP. “O cálculo é feito através disso e pode variar
de acordo com a seguradora”, diz o corretor.
Em Praia Grande, o valor mais alto é para os bairros Vila Caiçara e Jardim Solemar. “No Canto do Forte e na Vila Guilhermina, por exemplo, o seguro é mais barato”, finaliza Silveira Júnior”.
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