terça-feira, 27 de setembro de 2011

Saiba o que fazer com a greve dos bancários para não ficar no prejuízo


Terça-feira, 27 de setembro de 2011 - 11h00
ParalisaçãoDe A Tribuna On-line
Com informações da TV Tribuna

Créditos: Carlos Nogueira

Atualizado às 13h30
Por causa da greve dos bancários, que começou nesta terça-feira  em todo País, o Procon divulgou algumas orientações para que os consumidores não tenham prejuízo durante o período que alguns dos serviços dos bancos estão paralisados.

O órgão lembrou que, legalmente, a greve dos funcionários das instituições bancárias não gera abatimento de juros por atraso no pagamento de contas. Ou seja, caso o consumidor atrase a quitação de alguma dívida, as multas e os juros relativos ao atraso serão cobrados normalmente.

Para não deixar as contas em atraso, o Procon orienta o consumidor a procurar uma casa lotérica ou lojas de departamento que são autorizadas a aceitar contas de consumo (como água, energia e telefone, por exemplo).  Há ainda a possibilidade de pagamento nos terminais de autoatendimento, por meio da leitura do código de barras, ou ainda o pagamento por transferência eletrônica realizada pela internet.

Para aquelas pessoas que estão com contas em atraso, que só podem ser pagas em uma agência bancária, a indicação é entrar em contato com a empresa credora para buscar outras formas de pagamento. Já no caso dos clientes das instituições financeiras que não possuem cartão para saque nos terminais de autoatendimento e fazem movimentações apenas na “boca do caixa”, a orientação é entrar em contato com o banco por telefone e solicitar uma alternativa para a realização de saques.

O Procon destacou que a greve dos funcionários por melhores salários não exime a instituição de tomar as soluções cabíveis nos casos emergenciais.

Paralisação
De acordo com o Sindicato dos Bancários de Santos e região, na Baixada Santista, 80% das agências e postos de atendimento aderiram à paralisação, mas ainda há pessoal para atender quem realmente precisa dos serviços do banco. "Nós estamos com um contingente de três pessoas por agência para garantir o processamento do autoatendimento para que a população não fique totalmente sem o atendimento bancário", explica o presidente do sindicato, Ricardo Saraiva. 

A greve é nacional e por tempo indeterminado. A categoria exige o fim das demissões, melhorias nas condições de trabalho e garantia de reajuste salarial. Segundo a entidade, desde abril, 33 funcionários foram demitidos na região. 

"Os bancários reinvindicam 12,8% de reajuste salarial. Até o momento, depois de seis rodadas de negociação, os banqueiros apresentaram 8%, o que é insuficiente. Com a inflação aumentando, em um mês já cobre qualquer ganho que venha acima da inflação", contesta Saraiva.  

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