Pesquisa
Victor Miranda
Pela primeira vez em 3 anos de mandato, o prefeito de Praia Grande, Roberto Francisco dos Santos (PSDB) consegue superar os números negativos de avaliação, obtendo uma aprovação de 49,3%, contra 46% de eleitores que o reprovam. O número dos que não souberem avaliar seu desempenho foi de 4,7%.
Os números são do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT), que entrevistou 800 moradores da Cidade, distribuídos por zonas geográficas e cotas proporcionais aos números de moradores dos bairros e logradouros da Cidade, conforme o Censo IBGE 2010. A margem de erro da pesquisa é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
> Acesse a pesquisa IPAT de Praia Grande
Mais do que o melhor desempenho já registrado pelo prefeito nas pesquisas semestrais, os números ainda representam uma considerável reversão da tendência de rejeição. Em agosto do ano passado, por exemplo, Roberto Francisco teve sua pior qualificação, com uma aprovação de apenas 32,6%, contra 57,2% de reprovação.
A melhora do seu desempenho também pode ser medida pela avaliação direta do seu governo. Para 34,1% dos eleitores, o mandato de Roberto Francisco pode ser considerado como ótimo ou bom, contra 28,4%, dos que avaliam a gestão como ruim ou péssima. A qualificação “regular” também subiu. Era de 32,8% e aumentou para 36,2%.
Gangorra
Curiosamente, o desempenho de Roberto Francisco vai se tornando uma grande gangorra. Na pesquisa de 1 ano, sua reprovação era alta, de 52,4%. Na de 1,5 ano, o prefeito conseguiu reduzir esse índice para 47,1%.
Com 2 anos de governo, sua qualificação negativa voltou a subir, indo para 51,1%, número agravado no levantamento anterior (57,2%). Agora, ele volta a reverter a situação.
A melhora da avaliação do mandatário do Município também pode ser observada pela nota obtida em uma escala de 0 a 10. Em agosto de 2011, esse número era de 4,53. Agora, passou para 5,09.
A nota mais recorrente neste quesito foi justamente 5 – para 17,1% dos eleitores. No levantamento anterior, o número com mais citações foi 0, para 17,2% dos entrevistados.
Outro fator que aponta para uma melhoria do desempenho da administração foram os atributos pessoais do prefeito, todos com melhoras. Por exemplo: se em agosto do ano passado, apenas 20,8% da população considerava que o mandatário trabalha muito, hoje esse índice é de 25,3% – apesar de 63.5% dos pesquisados ainda pensarem o contrário.
A avaliação também aponta que Roberto Francisco passou a ser visto como um prefeito mais decidido – um salto de 28,8% para 38,2%, em cerca de meio ano.
Pela primeira vez o tucano foi avaliado como alguém que conhece os problemas da Cidade, opinião de 50,8% da população, ante 44,5% que pensa o contrário.
Mais pessoas também passaram a considerar o prefeito honesto, índice que foi de 27,3% para 36,9%. Para 25,5%, ele é corrupto. Neste item, surpreende o número dos que dizem não saber avaliar a índole do prefeito: 37,6%, ou seja, mais de um terço. Por fim, para 42,1% dos entrevistos ele é um político democrático.
Roberto Francisco tem agradado mais as elites de Praia Grande. Entre aqueles que melhor o avaliam estão as mulheres (aprovação de 50,4%), adolescentes (68,4%), mais abastados (54,8%) e os que têm ensino superior completo (57,6%).
Obras
As melhores avaliações do desempenho do prefeito de Praia Grande certamente passam pelas obras feitas no Município. O item passou o “nada” e tornou-se a primeira lembrança da população quando a pergunta é a melhor área de atuação do prefeito, com 28,5% das lembranças – nada ficou com 19,3% das citações.
A Educação também registrou uma importante melhora, saltando de 4,4% das menções para 13,6%. Na sequência aparecem Saúde (7,1%), Turismo (6,1%) e Limpeza (4,3%).
Mesmo citado por 7,1% como a melhor área de atuação de Roberto Francisco, a Saúde ainda é o principal desafio da atual administração. Para 38,7% dos entrevistados, é o pior setor do governo, seguida pela Segurança (20,4%) e Obras (6,5%).
Em relação à prestação de serviços, o destaque ainda é a coleta de lixo, avaliada como boa ou ótima para 61,6% das pessoas. Na sequência vem a conservação de ruas, com 34,5% de menções positivas.
Por outro lado, 20,2% dos entrevistados consideram o transporte público municipal péssimo. Na soma dos quesitos ruim e péssimo, o pior serviço avaliado é a Saúde, mencionada por 59,4%.
Os números são do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT), que entrevistou 800 moradores da Cidade, distribuídos por zonas geográficas e cotas proporcionais aos números de moradores dos bairros e logradouros da Cidade, conforme o Censo IBGE 2010. A margem de erro da pesquisa é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
> Acesse a pesquisa IPAT de Praia Grande
Mais do que o melhor desempenho já registrado pelo prefeito nas pesquisas semestrais, os números ainda representam uma considerável reversão da tendência de rejeição. Em agosto do ano passado, por exemplo, Roberto Francisco teve sua pior qualificação, com uma aprovação de apenas 32,6%, contra 57,2% de reprovação.
A melhora do seu desempenho também pode ser medida pela avaliação direta do seu governo. Para 34,1% dos eleitores, o mandato de Roberto Francisco pode ser considerado como ótimo ou bom, contra 28,4%, dos que avaliam a gestão como ruim ou péssima. A qualificação “regular” também subiu. Era de 32,8% e aumentou para 36,2%.
Gangorra
Curiosamente, o desempenho de Roberto Francisco vai se tornando uma grande gangorra. Na pesquisa de 1 ano, sua reprovação era alta, de 52,4%. Na de 1,5 ano, o prefeito conseguiu reduzir esse índice para 47,1%.
Com 2 anos de governo, sua qualificação negativa voltou a subir, indo para 51,1%, número agravado no levantamento anterior (57,2%). Agora, ele volta a reverter a situação.
A melhora da avaliação do mandatário do Município também pode ser observada pela nota obtida em uma escala de 0 a 10. Em agosto de 2011, esse número era de 4,53. Agora, passou para 5,09.
A nota mais recorrente neste quesito foi justamente 5 – para 17,1% dos eleitores. No levantamento anterior, o número com mais citações foi 0, para 17,2% dos entrevistados.
Outro fator que aponta para uma melhoria do desempenho da administração foram os atributos pessoais do prefeito, todos com melhoras. Por exemplo: se em agosto do ano passado, apenas 20,8% da população considerava que o mandatário trabalha muito, hoje esse índice é de 25,3% – apesar de 63.5% dos pesquisados ainda pensarem o contrário.
A avaliação também aponta que Roberto Francisco passou a ser visto como um prefeito mais decidido – um salto de 28,8% para 38,2%, em cerca de meio ano.
Pela primeira vez o tucano foi avaliado como alguém que conhece os problemas da Cidade, opinião de 50,8% da população, ante 44,5% que pensa o contrário.
Mais pessoas também passaram a considerar o prefeito honesto, índice que foi de 27,3% para 36,9%. Para 25,5%, ele é corrupto. Neste item, surpreende o número dos que dizem não saber avaliar a índole do prefeito: 37,6%, ou seja, mais de um terço. Por fim, para 42,1% dos entrevistos ele é um político democrático.
Roberto Francisco tem agradado mais as elites de Praia Grande. Entre aqueles que melhor o avaliam estão as mulheres (aprovação de 50,4%), adolescentes (68,4%), mais abastados (54,8%) e os que têm ensino superior completo (57,6%).
Obras
As melhores avaliações do desempenho do prefeito de Praia Grande certamente passam pelas obras feitas no Município. O item passou o “nada” e tornou-se a primeira lembrança da população quando a pergunta é a melhor área de atuação do prefeito, com 28,5% das lembranças – nada ficou com 19,3% das citações.
A Educação também registrou uma importante melhora, saltando de 4,4% das menções para 13,6%. Na sequência aparecem Saúde (7,1%), Turismo (6,1%) e Limpeza (4,3%).
Mesmo citado por 7,1% como a melhor área de atuação de Roberto Francisco, a Saúde ainda é o principal desafio da atual administração. Para 38,7% dos entrevistados, é o pior setor do governo, seguida pela Segurança (20,4%) e Obras (6,5%).
Em relação à prestação de serviços, o destaque ainda é a coleta de lixo, avaliada como boa ou ótima para 61,6% das pessoas. Na sequência vem a conservação de ruas, com 34,5% de menções positivas.
Por outro lado, 20,2% dos entrevistados consideram o transporte público municipal péssimo. Na soma dos quesitos ruim e péssimo, o pior serviço avaliado é a Saúde, mencionada por 59,4%.
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