Sindical
De A Tribuna On-line
Atualizado às 21h20
Com informações da Agência Estado
Os bancários de todo o País entram em greve a partir de terça-feira. A paralisação foi anunciada na semana passada e os detalhes do movimento estão sendo detalhados em assembleias realizadas em várias cidades. O início do movimento também foi aprovado pelos bancários da Baixada Santista, em assembleia realizada na noite desta segunda-feira.
> Saiba como pagar suas contas
A ameaça de greve da categoria foi feita desde a primeira semana do mês, quando a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) apresentou proposta de reajuste salarial muito distinta da reivindicação dos bancários, os trabalhadores. Ao todo, são cerca de 500 mil funcionários no País.
> A greve dos bancários costuma afetar suas transações bancárias? Vote
"A nossa briga é com os banqueiros, não com a população. Por isso o acesso aos terminais eletrônicos estará garantido pelo comando de greve. Não impediremos a pessoa de pagar a conta. Só não permitiremos o atendimento no caixa", ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários, Ricardo Saraiva, o Big.
Reivindicações
Os banqueiros apresentaram proposta de reajuste linear para salários, pisos e benefícios de 6%. A proposta passa longe da reivindicação dos trabalhadores que pedem 10,25%, sendo 5% de aumento real. "As expectativas que eles (bancários) demonstram estão fora da realidade que a economia está vivendo. Este ano a economia está muito indefinida. Precisamos de certa cautela para fazer acordos", justificou o diretor de Relações de Trabalho da Fenaban, Magnus Ribas Apostólico.
"Neste ano, o que eles ofereceram dá só 0 58% de aumento real", diz Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Apostólico contesta a avaliação dos bancários de que a Fenaban não está disposta a negociar: "Nós dissemos a eles: avaliem a proposta, vejam se existe alguma coisa que precisa ser feita de forma diferenciada, que nós levaremos aos bancos".
De acordo com ele, a Fenaban está disposta a fechar acordo com os bancários, mas tem limitações. "Temos uma convenção coletiva bastante cara com muitos benefícios. É possível evoluir, mas não é possível fazer grandes saltos", afirmou.
Além do reajuste salarial, os trabalhadores pleiteiam mudanças na participação nos lucros e resultados (PLR) e em outras questões econômicas. A proposta da Fenaban foi de PLR de 90% do salário acrescido de valor fixo de R$ 1.484,00, podendo chegar a 2,2 salários de cada empregado. A reivindicação dos bancários à Fenaban é de PLR de três salários mais R$ 4.961,25 de parcela fixa.
Com informações da Agência Estado
Os bancários de todo o País entram em greve a partir de terça-feira. A paralisação foi anunciada na semana passada e os detalhes do movimento estão sendo detalhados em assembleias realizadas em várias cidades. O início do movimento também foi aprovado pelos bancários da Baixada Santista, em assembleia realizada na noite desta segunda-feira.
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A ameaça de greve da categoria foi feita desde a primeira semana do mês, quando a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) apresentou proposta de reajuste salarial muito distinta da reivindicação dos bancários, os trabalhadores. Ao todo, são cerca de 500 mil funcionários no País.
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"A nossa briga é com os banqueiros, não com a população. Por isso o acesso aos terminais eletrônicos estará garantido pelo comando de greve. Não impediremos a pessoa de pagar a conta. Só não permitiremos o atendimento no caixa", ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários, Ricardo Saraiva, o Big.
Reivindicações
Os banqueiros apresentaram proposta de reajuste linear para salários, pisos e benefícios de 6%. A proposta passa longe da reivindicação dos trabalhadores que pedem 10,25%, sendo 5% de aumento real. "As expectativas que eles (bancários) demonstram estão fora da realidade que a economia está vivendo. Este ano a economia está muito indefinida. Precisamos de certa cautela para fazer acordos", justificou o diretor de Relações de Trabalho da Fenaban, Magnus Ribas Apostólico.
"Neste ano, o que eles ofereceram dá só 0 58% de aumento real", diz Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Apostólico contesta a avaliação dos bancários de que a Fenaban não está disposta a negociar: "Nós dissemos a eles: avaliem a proposta, vejam se existe alguma coisa que precisa ser feita de forma diferenciada, que nós levaremos aos bancos".
De acordo com ele, a Fenaban está disposta a fechar acordo com os bancários, mas tem limitações. "Temos uma convenção coletiva bastante cara com muitos benefícios. É possível evoluir, mas não é possível fazer grandes saltos", afirmou.
Além do reajuste salarial, os trabalhadores pleiteiam mudanças na participação nos lucros e resultados (PLR) e em outras questões econômicas. A proposta da Fenaban foi de PLR de 90% do salário acrescido de valor fixo de R$ 1.484,00, podendo chegar a 2,2 salários de cada empregado. A reivindicação dos bancários à Fenaban é de PLR de três salários mais R$ 4.961,25 de parcela fixa.
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