Praia Grande
Da RedaçãoQuem pagar suas compras com
a nova moeda terá desconto
de 10%
Quanto custa esta bolsa?”. “Trinta reais. Se for pagar em mirins, tem desconto. Fica 27 mirins”. Por enquanto, essa é uma situação hipotética. Mas, a partir de março do ano que vem, ela deverá ocorrer com frequência nos estabelecimentos comerciais do bairro Nova Mirim, em Praia Grande – localizado entre a Via Expressa Sul e a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, ou o Ribeirópolis e o Anhanguera.
Até o final de fevereiro, a comunidade do bairro deverá passar a contar com uma moeda social, provisoriamente chamada de Mirim (M$). Um Mirim (M$ 1,00) valerá R$ 1,00. Para ter acesso à nova moeda, os moradores do bairro deverão trocar reais por mirins na agência
comunitária que será instalada naquela região. Assim, quem levar R$ 10,00 à
agência sairá de lá com M$ 10,00 no bolso.
DESCONTOS A vantagem de quem utilizar a nova moeda é ter direito a descontos
no bairro. Assim, se uma bolsa, por exemplo, custar R$ 30,00, ela poderá ser vendida por
M$ 27,00, com um desconto de 10% nesse caso.
Conforme o secretário de Relações do Emprego e Trabalho de Praia Grande,
Getúlio de Matos, o objetivo da nova moeda, que só irá circular dentro do bairro,
é fixar a renda dos moradores naquela região. “Por ano, o comércio do bairro
movimenta cerca de R$ 11 milhões”, explica Matos. “Com a moeda social circulando,
por volta de R$ 6 milhões deverão ficar ali”.
A expectativa se justifica pelo incentivo dos descontos que serão dados pelos
comerciantes que aderirem à nova moeda – os produtos deverão ficar 10% mais
baratos, em média. Como na Nova Mirim não há agências bancárias nem casas
lotéricas, segundo o secretário, os moradores costumam fazer seus pagamentos
e recebimentos em outras regiões da Cidade. E acabam comprando nesses locais.
Com a possibilidade de ter descontos, os moradores deverão preferir fazer suas
compras nos estabelecimentos comerciais do bairro, fixando o dinheiro ali. “O principal
é a fixação da renda per capita nessa região”, afirma Matos.“ Comisso, vai tero
fortalecimento do comércio, geração de mais emprego e mais renda”.
APORTE
A agência comunitária contará com o aporte financeiro do Banco do Brasil, que
está participando do projeto. O banco deverá colocar, inicialmente, R$ 150 mil
no bairro. “Para cada M$ 1,00 a agência vai ter que ter um lastro de R$ 1,00”,
lembra o secretário de Relações do Trabalho.
A escolha do bairro Nova Mirim para a criação da moeda social, segundo Matos,
ocorreu porque a região possui duas associações de bairro bem estruturadas –
a Nossa Senhora Aparecida e a Associação de Moradores de Vila Mirim.
“A ideia é fazer em outros bairros depois”, antecipa o secretário. A nova moeda
será feita com papel moeda autorizada pelo Banco Central e terá os mesmos
componentes de segurança do Real (papel moeda, marca d’água, código de
barra, números serial) para evitar falsificação.
Comércio Para o secretário geral do Conselho Consultivo da Associação Comercial
e Empresarial de Praia Grande, Eloy Robson Andrade Catão, outro benefício
que a nova moeda deverá trazer para o bairro Nova Mirim será a formalização
dos comerciantes que atuam na informalidade.
“A função da moeda social é fortalecer o comércio local”, afirma o secretário da
associação comercial. “E o comércio local formalizado”.
Embora isso ainda não esteja definido, Catão acredita que somente poderão abrir
contas correntes na agência comunitária os comerciantes que possuírem CNPJ
(Cadastro NacionaldePessoaJurídica).
Prestadores de serviço, por exemplo, deverão receber em mirins e fazer as compras
em mirins, sem terem contas correntes na agência comunitária. Segundo o diretor
social da Associação de Moradores Nossa Senhora Aparecida, RicardoMarques da
Silveira, comerciantes informais temem aderir à nova moeda e serem obrigados,
com isso, a recolher impostos depois. “Ainda estamos no início do projeto, fazendo
a divulgação junto aos comerciantes”, destaca Silveira.
Até o final de fevereiro, a comunidade do bairro deverá passar a contar com uma moeda social, provisoriamente chamada de Mirim (M$). Um Mirim (M$ 1,00) valerá R$ 1,00. Para ter acesso à nova moeda, os moradores do bairro deverão trocar reais por mirins na agência
comunitária que será instalada naquela região. Assim, quem levar R$ 10,00 à
agência sairá de lá com M$ 10,00 no bolso.
DESCONTOS A vantagem de quem utilizar a nova moeda é ter direito a descontos
no bairro. Assim, se uma bolsa, por exemplo, custar R$ 30,00, ela poderá ser vendida por
M$ 27,00, com um desconto de 10% nesse caso.
Conforme o secretário de Relações do Emprego e Trabalho de Praia Grande,
Getúlio de Matos, o objetivo da nova moeda, que só irá circular dentro do bairro,
é fixar a renda dos moradores naquela região. “Por ano, o comércio do bairro
movimenta cerca de R$ 11 milhões”, explica Matos. “Com a moeda social circulando,
por volta de R$ 6 milhões deverão ficar ali”.
A expectativa se justifica pelo incentivo dos descontos que serão dados pelos
comerciantes que aderirem à nova moeda – os produtos deverão ficar 10% mais
baratos, em média. Como na Nova Mirim não há agências bancárias nem casas
lotéricas, segundo o secretário, os moradores costumam fazer seus pagamentos
e recebimentos em outras regiões da Cidade. E acabam comprando nesses locais.
Com a possibilidade de ter descontos, os moradores deverão preferir fazer suas
compras nos estabelecimentos comerciais do bairro, fixando o dinheiro ali. “O principal
é a fixação da renda per capita nessa região”, afirma Matos.“ Comisso, vai tero
fortalecimento do comércio, geração de mais emprego e mais renda”.
APORTE
A agência comunitária contará com o aporte financeiro do Banco do Brasil, que
está participando do projeto. O banco deverá colocar, inicialmente, R$ 150 mil
no bairro. “Para cada M$ 1,00 a agência vai ter que ter um lastro de R$ 1,00”,
lembra o secretário de Relações do Trabalho.
A escolha do bairro Nova Mirim para a criação da moeda social, segundo Matos,
ocorreu porque a região possui duas associações de bairro bem estruturadas –
a Nossa Senhora Aparecida e a Associação de Moradores de Vila Mirim.
“A ideia é fazer em outros bairros depois”, antecipa o secretário. A nova moeda
será feita com papel moeda autorizada pelo Banco Central e terá os mesmos
componentes de segurança do Real (papel moeda, marca d’água, código de
barra, números serial) para evitar falsificação.
Comércio Para o secretário geral do Conselho Consultivo da Associação Comercial
e Empresarial de Praia Grande, Eloy Robson Andrade Catão, outro benefício
que a nova moeda deverá trazer para o bairro Nova Mirim será a formalização
dos comerciantes que atuam na informalidade.
“A função da moeda social é fortalecer o comércio local”, afirma o secretário da
associação comercial. “E o comércio local formalizado”.
Embora isso ainda não esteja definido, Catão acredita que somente poderão abrir
contas correntes na agência comunitária os comerciantes que possuírem CNPJ
(Cadastro NacionaldePessoaJurídica).
Prestadores de serviço, por exemplo, deverão receber em mirins e fazer as compras
em mirins, sem terem contas correntes na agência comunitária. Segundo o diretor
social da Associação de Moradores Nossa Senhora Aparecida, RicardoMarques da
Silveira, comerciantes informais temem aderir à nova moeda e serem obrigados,
com isso, a recolher impostos depois. “Ainda estamos no início do projeto, fazendo
a divulgação junto aos comerciantes”, destaca Silveira.
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