quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Meninos do Brasil põem Argentina para dançar: vitória por 2 a 0 e título


Quarta-feira, 28 de setembro de 2011 - 00h00
Superclássico das AméricasDe A Tribuna On-line
Créditos: Antonio Scorza/AFP

Créditos: Evaristo Sá/AFP

Bastaram 45 minutos para o Brasil mostrar que pode, sim, jogar um futebol minimamente convincente. Após um primeiro tempo meio sonolento, os comandados de Mano Menezes fizeram 2 a 0 sobre a Argentina, conquistando, assim, o Superclássico das Américas. Foi a apoteose de uma noite onde os meninos deram o show - e os hermanos ‘dançaram’.

Um Mangueirão explodindo em verde-e-amarelo recebia a Seleção com carinho há muito não visto em território nacional. Dentro de campo, a missão da equipe de Mano Menezes era simples - em tese: corresponder à expectativa da torcida paraense e, de quebra, vencer a arquirrival Argentina.

A cada toque na bola de Ronaldinho Gaúcho, e, sobretudo, de Neymar, gritos histéricos das arquibancadas eram ouvidos aos montes. O entusiasmo parecia empurrar os comandados de Mano ao ataque, contra uma acuada Argentina. Porém, a primeira chance concreta de gol demorou a surgir. 

Aos 14 minutos, após confusão na entrada da área, Neymar chutou e obrigou Orión a fazer uma boa defesa. Já estava melhor do que a “inesquecível” partida de ida, em Córdoba, há duas semanas. A impressão de que o Brasil iria deslanchar, contudo, ficou na impressão mesmo. O ritmo caiu, após o início fulminante dos canarinhos. 

Um novo momento de inspiração, que quase resultou em gol, saiu dos pés de santistas, aos 39 minutos. Lucas deu belo passe para Borges, que cruzou rasteiro para Neymar, mas a bola foi desviada e saiu pela linha de fundo. O grito seguia preso na garganta dos ansiosos paraenses, e teve de esperar pelo segundo tempo para ser solto. 

A dança dos meninos
O nível dos minutos iniciais do segundo tempo fez lembrar os 90 disputados em Córdoba: uma Seleção sem inspiração, em um jogo sonolento. Felizmente, tal impressão durou pouco: aos oito minutos, a torcida, enfim, teve o que comemorar. 

Em contra-ataque brasileiro, Lucas, ainda no campo de defesa, recebeu de Danilo, partiu em velocidade, entrou na área e chutou cruzado para abrir o placar no Mangueirão: 1 a0 Brasil.

O gol animou a Seleção, que, mais solta (ou menos pressionada), seguiu buscando novas oportunidades para ampliar o marcador. Destaque para o lateral-esquerdo Cortês, do Botafogo, estreante com a camisa canarinho, mas que tinha a desenvoltura de um veterano.

Aos 23, Mano Menezes sacou Lucas, dando chance ao vascaíno Diego Souza, Enquanto isso, Neymar dava seu pequeno show de dribles e jogadas de feito, para delírio dos torcedores (e das torcedoras). 

Pois o “camisa 1” ( o outro algarismo do 11 foi arrancado por Guiñazu) foi responsável pelo segundo gol da Seleção, aos 30 minutos: Cortês deu bom passe para Diego Souza, que cruzou de primeira. Neymar chutou, e a bola bateu no zagueiro antes de entrar. 2 a 0 e festa gigantesca no Mangueirão. 

Fim de jogo, alívio e taça na mão: o Brasil de Mano mostrou um futebol convincente, pelo menos no segundo tempo. Melhor assim, ainda mais contra os ‘hermanos’. Não chorem por nós, ok? 

Brasil 2 x 0 Argentina

Brasil
Jefferson; Danilo, Dedé, Réver, Cortês (Kleber); Ralf, Rômulo, Ronaldinho, Lucas (Diego Souza); Borges (Fred) e Neymar. Técnico: Mano Menezes.

ArgentinaOrión; Cellay, Desábato e Sebá; Pillud (Mouche), Fernández, Canteros (Bolatti), Guiñazu, Papa; Montillo e Viatri. Técnico: Alejandro Sabella.

Gols: Lucas, aos 8, e Neymar, aos 30 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Desábato e Viatri (Argentina).

Árbitro: Jorge Larrionda (Fifa-Uruguai).

Renda: R$ 2.579.160,00.

Público: 35.642 pagantes (43.038 no total).

Local: Estádio Mangueirão, em Belém (PA).
Créditos: AFP
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