EducaçãoVictor Miranda
O Município continuará oferecendo curso de inglês gratuito em 2012
São Vicente continuará oferecendo curso de inglês gratuito em 2012. A informação foi garantida essa semana pelo ministro do Turismo, Gastão Vieira, em audiência com o secretário municipal da pasta, Brito Coelho, em Brasília.
O representante federal garantiu que o Governo investirá R$ 1.068.000,00 no projeto São Vicente Bilíngue no próximo ano, fruto de uma emenda parlamentar do deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP).
Dessa forma, o projeto de ensino de um idioma estrangeiro 100% gratuito e com recursos federais, pioneiro no País, está garantido mais um ano. A ideia é manter o número de beneficiados: 1 mil pessoas. A diferença, no entanto, é que em 2012 o São Vicente Bilíngue deve incluir, além do módulo básico, o ensino intermediário, servindo como sequência para os alunos que têm participado do curso este ano.
Brito Coelho informa que ainda não é possível definir qual será a proporção das vagas oferecidas. No entanto, acredita que entre 20 e 30% serão destinadas para iniciantes, enquanto as demais ficarão restritas àqueles que já vêm participando do projeto.
"Nosso objetivo é oferecer uma opção de curso completa aos nossos alunos. Começamos com um curso básico, acabamos de conquistar o nível intermediário e já estamos batalhando para ter, em breve, um módulo mais avançado, dando uma sequência apropriada ao aprendizado", enaltece o secretário de Turismo.
Futuro
Para Brito, esse tipo de trabalho será fundamental para os próximos anos, quando haverá em São Paulo uma sede da Copa do Mundo e Santos ou Guarujá são bem cotadas para serem subsede de uma Seleção. "Vai respingar turistas por aqui. E São Vicente precisa estar pronta para receber esta demanda", explica. Mesmo sem o torneio, ele aposta ainda no pré-sal, que mudaria o foco do turista da Baixada, passando a ser o chamado "turista de negócios".
Não por acaso, o foco do São Vicente Bilíngue são os trabalhadores de setores comerciais, turísticos e de prestação de serviços, como taxistas, funcionários de hotéis, bares e restaurantes, além de quiosqueiros. "Meu inglês era arcaico. Por isso, tem sido uma experiência muito boa", comenta o garçom do Restaurante Boa Vista e aluno do projeto, Vanderlei Barbosa, de 46 anos. "Já tive a oportunidade de usar um pouco do que venho aprendendo e foi muito bom", complementa.
Dos mil alunos cadastrados no programa em 2011, cerca de 650 vieram desse setor. O segundo maior grupo provém de setores públicos, como recepcionistas, prestadores de informações e guardas de trânsito, por exemplo. Por fim, há matriculados ainda uma parcela de jovens atendidos por projetos sociais do Município, como o Tripulantes do Futuro e o Jepom.
"Eu pretendo embarcar em um cruzeiro em breve. Para mim, falar inglês será fundamental. Provavelmente, eu teria dificuldades para pagar um curso. Por isso, tenho visto como um verdadeiro presente", comenta a estudante e integrante do Tripulantes do Futuro, Ariane Oliveira Teixeira, de 18 anos, que garante que o nível das aulas é muito bom.
Apelo
O representante federal garantiu que o Governo investirá R$ 1.068.000,00 no projeto São Vicente Bilíngue no próximo ano, fruto de uma emenda parlamentar do deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP).
Dessa forma, o projeto de ensino de um idioma estrangeiro 100% gratuito e com recursos federais, pioneiro no País, está garantido mais um ano. A ideia é manter o número de beneficiados: 1 mil pessoas. A diferença, no entanto, é que em 2012 o São Vicente Bilíngue deve incluir, além do módulo básico, o ensino intermediário, servindo como sequência para os alunos que têm participado do curso este ano.
Brito Coelho informa que ainda não é possível definir qual será a proporção das vagas oferecidas. No entanto, acredita que entre 20 e 30% serão destinadas para iniciantes, enquanto as demais ficarão restritas àqueles que já vêm participando do projeto.
"Nosso objetivo é oferecer uma opção de curso completa aos nossos alunos. Começamos com um curso básico, acabamos de conquistar o nível intermediário e já estamos batalhando para ter, em breve, um módulo mais avançado, dando uma sequência apropriada ao aprendizado", enaltece o secretário de Turismo.
Futuro
Para Brito, esse tipo de trabalho será fundamental para os próximos anos, quando haverá em São Paulo uma sede da Copa do Mundo e Santos ou Guarujá são bem cotadas para serem subsede de uma Seleção. "Vai respingar turistas por aqui. E São Vicente precisa estar pronta para receber esta demanda", explica. Mesmo sem o torneio, ele aposta ainda no pré-sal, que mudaria o foco do turista da Baixada, passando a ser o chamado "turista de negócios".
Não por acaso, o foco do São Vicente Bilíngue são os trabalhadores de setores comerciais, turísticos e de prestação de serviços, como taxistas, funcionários de hotéis, bares e restaurantes, além de quiosqueiros. "Meu inglês era arcaico. Por isso, tem sido uma experiência muito boa", comenta o garçom do Restaurante Boa Vista e aluno do projeto, Vanderlei Barbosa, de 46 anos. "Já tive a oportunidade de usar um pouco do que venho aprendendo e foi muito bom", complementa.
Dos mil alunos cadastrados no programa em 2011, cerca de 650 vieram desse setor. O segundo maior grupo provém de setores públicos, como recepcionistas, prestadores de informações e guardas de trânsito, por exemplo. Por fim, há matriculados ainda uma parcela de jovens atendidos por projetos sociais do Município, como o Tripulantes do Futuro e o Jepom.
"Eu pretendo embarcar em um cruzeiro em breve. Para mim, falar inglês será fundamental. Provavelmente, eu teria dificuldades para pagar um curso. Por isso, tenho visto como um verdadeiro presente", comenta a estudante e integrante do Tripulantes do Futuro, Ariane Oliveira Teixeira, de 18 anos, que garante que o nível das aulas é muito bom.
Apelo
Apesar do sucesso do projeto, o secretário de Turismo, Brito Coelho, faz um pedido aos comerciantes da Cidade: que entendam que o projeto é um investimento e liberem seus funcionários para as aulas. Segundo ele, o preconceito nesse primeiro ano foi muito grande.
"Vimos muitos patrões dizendo que esse curso era fraco, que depois viria uma cobrança extra para eles, que funcionários não precisavam de inglês. Mas é preciso ter uma visão de futuro e apostar na capacitação dos profissionais do setor", defende, garantindo que o custo do curso é zero.
"Vimos muitos patrões dizendo que esse curso era fraco, que depois viria uma cobrança extra para eles, que funcionários não precisavam de inglês. Mas é preciso ter uma visão de futuro e apostar na capacitação dos profissionais do setor", defende, garantindo que o custo do curso é zero.
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