sábado, 1 de outubro de 2011

Prefeitura/PG fiscaliza óleo utilizado em frituras nas barracas de pastéis de feira


http://www.blueinternet.com.br/gazetadolitoral/images/stories/rotator/2011/10/02.jpgNa vistoria de frituras em barracas de pastéis, na feira-livre no bairro Quietude, ocorrida quinta-feira (29), equipes da Vigilância Sanitária e do Instituto Adolpho Lutz constataram alta temperatura do óleo em todos os locais visitados. A falta de informação por parte dos responsáveis foi o principal motivo da irregularidade. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) recomenda o limite máximo de 180º de temperatura.

Além do superaquecimento, o primeiro local de venda de pastéis e salgados, no Espaço de Eventos Alvorada, apresentou má coloração do óleo e produção de fumaça, o que pode indicar que o produto já não estava próprio para o consumo.

Já a barraca seguinte, embora apresentasse um nível de temperatura pouco acima do permitido, tinha uma situação bem melhor, com bom aspecto do óleo. Segundo o proprietário, Daniel Diguê Borges da Costa, a iniciativa da fiscalização é importante. “Achei ótimo esse trabalho de orientação porque podemos nos aperfeiçoar e oferecer um produto melhor ao consumidor. Se algo está errado, o que temos a fazer é corrigir”, disse.

Em outro ponto, com iguais condições, o feirante Felipe Almeida da Silva também reconheceu a necessidade da orientação aos que trabalham com frituras. “Estamos nesse ramo há 24 anos, acompanhando o que era feito pelo meu pai. Estas informações vão nos ajudar a melhorar a qualidade de nossos produtos”, destacou.

Riscos - Em outras duas barracas foram constatados excessos bem acima do recomendado, estando o óleo com 220º de temperatura. A presença de fumaça e odor impróprio foram outras observações. Para o diretor técnico da Divisão de Saúde do Instituto Adolpho Lutz, Mário Tavares, o problema pode representar um sério risco à saúde. “Ao consumir um produto assim as consequências vão desde um distúrbio gastrointestinal, lesões no fígado e até diminuição da fertilidade”, alertou.

Para orientar os feirantes, foram distribuídos folhetos com 10 recomendações para frituras usando óleo ou gordura vegetal. As informações estão disponíveis no site da ANVISA (www.anvisa.gov.br).

Durante as vistorias, foram coletadas amostras do óleo usado antes e depois das frituras. O material será analisado e o Instituto Adolpho Lutz apresentará o resultado aos donos do comércio visitado. As conclusões vão instruir um treinamento sobre boas práticas para frituras, a exemplo do que já ocorre com trabalhadores do comércio de alimentos, na Secretaria de Saúde Pública (Sesap).

Multa – Enquanto caminhavam pela feira, técnicos da Vigilância Sanitária notaram que duas barracas de peixe estavam sem a cobertura de gelo sobre os pescados. Em uma delas era possível observar que alguns dos peixes apresentavam mau aspecto.

Os dois feirantes receberam uma multa de R$ 285,00 cada um devido ao mau acondicionamento dos produtos. A temperatura de 26º registrada no pescado indicava uma grave irregularidade. De acordo com os profissionais do orgão, os valores precisavam estar com temperaturas abaixo de zero. Os dois autuados tiveram de recolher todo o pescado das prateleiras.



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